Segundo pesquisa realizada pelo Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos (ELSI-Brasil) em 2023, financiado pelo Ministério da Saúde, quase 37% dos brasileiros acima de 50 anos têm dores crônicas. Deste total, um terço faz uso de opioides considerados medicamentos mais fortes para diminuição das dores.
Porém, dentre estes, uma boa parcela engloba pessoas com idade a partir de 60 anos, considerados do grupo de idosos.
Para a coordenadora de Saúde da Pessoa Idosa na Atenção Primária, Lígia Gualberto, “para evitar dores ao longo do processo de envelhecimento, e consequentemente a demanda por opioides, o ideal é que o indivíduo adote desde cedo hábitos saudáveis de vida, como por exemplo, iniciar a prática de atividades físicas.
Mas com o envelhecimento, a tendência é o declínio da massa muscular, que se agrava em contexto de sedentarismo. Esse enfraquecimento muscular está diretamente relacionado a prejuízos na mobilidade em idades avançadas e ao contexto de dor crônica”.
Diante deste fato, o debate em torno do assunto se tornou mais urgente levantando os desafios e cuidados específicos das dores crônicas na terceira idade.
Neste artigo você vai entender:
- O que causa dores crônicas;
- Quais os desafios das dores crônicas em idosos;
- Cuidados e tratamentos podem auxiliar na qualidade de vida na terceira idade;
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O que causa dores crônicas?
Diversos fatores podem interferir na saúde e causar dores crônicas. Independente da idade, eles podem afetar qualquer pessoa, não sendo restrito a um grupo específico.
Entre as causas mais comuns são:
Estilo de vida -> A prática de exercícios físicos e uma boa alimentação fortalece o corpo como um todo, promovendo saúde e bem-estar. Por outro lado, o sedentarismo possui impacto direto na qualidade de vida, aumentando as chances de lesões e dores crônicas.
Condições Neurológicas: Neuropatia periférica, neuralgia do trigêmeo, dor neuropática pós-herpética e outras condições neurológicas podem causar dores crônicas devido ao dano ou disfunção dos nervos.
Lesões Físicas: Lesões traumáticas, como distensões musculares, entorses, fraturas, lesões na coluna vertebral (como hérnias de disco) e lesões esportivas, podem resultar em dor crônica persistente.
Condições Psicológicas: Distúrbios psicológicos como depressão, ansiedade, estresse crônico e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) podem contribuir para dores crônicas ou exacerbar os sintomas.
Condições Autoimunes: Doenças autoimunes como lúpus eritematoso sistêmico (LES), artrite reumatoide, doença de Crohn e esclerose múltipla podem causar inflamação crônica e dor persistente.
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Quais os desafios das dores crônicas em idosos?
Em idosos as dores crônicas se tornam mais preocupantes devido ao seu impacto na qualidade de vida e na capacidade funcional.
Conforme as pessoas vão envelhecendo, tornam-se mais propensas a desenvolver condições médicas crônicas que podem resultar em dor persistente.
Entre os principais desafios das dores crônicas na terceira idade estão:
Comorbidades: Muitos idosos apresentam doenças como artrite, diabetes, doenças cardiovasculares e neuropatia, que podem contribuir para a dor crônica e complicar o tratamento. Gerenciar essas comorbidades enquanto aborda a dor crônica pode ser desafiador e requer uma abordagem multidisciplinar.
Polifarmácia: O uso de vários medicamentos ao mesmo tempo, é comum em idosos devido à presença de múltiplas condições médicas. Alguns desses medicamentos podem ter efeitos colaterais que aumentam a sensibilidade à dor ou contribuem para o desenvolvimento de dores crônicas.
Declínio Funcional: A dor crônica pode levar a um declínio funcional em idosos, afetando sua capacidade de realizar atividades diárias, mobilidade, autonomia e qualidade de vida. Isso pode levar a inatividade, fraqueza muscular e isolamento social.
Impacto na Saúde Mental: O impacto significativo na saúde mental dos idosos, aumenta o risco de depressão, ansiedade, insônia e diminuição da qualidade de vida. O tratamento da dor crônica deve abordar não apenas os aspectos físicos, mas também os aspectos emocionais e psicossociais da condição.
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Cuidados e tratamentos podem auxiliar na qualidade de vida na terceira idade:
Existem várias estratégias que englobam cuidados e tratamentos para melhorar a qualidade de vida na terceira idade em pessoas que sofrem de dor crônica. Porém as principais são:
- Fisioterapia e Reabilitação
A fisioterapia desempenha um papel fundamental no tratamento da dor crônica ajudando a melhorar a mobilidade, a força muscular, a flexibilidade e a postura. Mas você pode fazer exercícios terapêuticos e técnicas de alongamento que também auxiliam neste cuidado.
- Avaliação Multidisciplinar
Uma avaliação mais abrangente por uma equipe multidisciplinar é essencial para entender completamente a condição do paciente e desenvolver um plano de tratamento personalizado.
3. Terapia Ocupacional:
Ajuda no desenvolvimento de habilidades e estratégias para realizar atividades diárias com menos dor e esforço. Podem fornecer adaptações aos ambientes, equipamentos de auxílio e treinamento de atividades da vida diária.
4. Manejo da Dor Medicamentoso
O uso de medicamentos analgésicos é importante, porém requer uma prescrição cuidadosa, levando em consideração os efeitos colaterais potenciais e as interações medicamentosas, sendo necessário a orientação de um médico.
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