A gravidez é um período de celebração e antecipação, repleto de expectativas e planos para o futuro. No entanto, em alguns casos, esse momento especial pode ser acompanhado por desafios de saúde, como a diabetes gestacional.
A condição, embora temporária, merece atenção e compreensão, pois pode afetar tanto a mãe quanto o bebê. Neste artigo, mergulharemos profundamente no mundo do diabetes gestacional, explorando o que é, seus fatores de risco, sintomas e como gerenciá-lo para garantir uma gravidez saudável e bem-sucedida.
O conhecimento e a conscientização são as primeiras ferramentas no caminho para superar esse desafio, e é isso que a Ilumini Clinic está aqui para oferecer.
Diante da importância do tema, principalmente para as mamães de primeira viagem, vamos explicar a seguir:
- O que é diabetes gestacional
- Quais são os sintomas?
- Quais os fatores de risco da diabetes gestacional?
- Diagnóstico
- Por que a diabetes gestacional é considerada gravidez de risco?
- Tratamento
- Prevenção da diabetes gestacional
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O que é diabetes gestacional?
A diabetes gestacional é uma condição médica que afeta algumas mulheres durante a gravidez. Ela é caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose (açúcar) no sangue, que são detectados pela primeira vez durante a gestação.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia, o diabetes afeta de 2,4 a 7,2% das gestantes. O problema está relacionado às mudanças hormonais que o corpo da mulher sofre durante a gestação, sobretudo devido à placenta, que no processo de levar glicose e nutrientes ao bebê em formação, por meio do Hormônio Lactogênio Placentário (HLP), pode prejudicar, na mãe, a ação da insulina.
O que acontece é que, para compensar, o pâncreas materno acaba fabricando mais insulina. Contudo, em alguns casos, ele acaba não sendo capaz de aumentar a secreção de insulina a níveis que controlem satisfatoriamente a glicemia da gestante, e aí temos o diabetes gestacional.
Isso ocorre principalmente em quem tem histórico da doença na família e/ou presença da condição em outras gestações, assim como idade superior a 25 anos, sobrepeso e sedentarismo.
Por isso, ficar de olho nos sintomas é essencial para uma descoberta precoce e uma gravidez ainda mais tranquila.
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Quais são os sintomas da diabetes gestacional e fatores de riscos?
Na maioria das vezes é assintomática, ou seja, não apresenta sintomas aparentes, por isso seu monitoramento ao longo do pré-natal é muito importante.
Mas em alguns casos é possível desconfiar antes de fechar o diagnóstico devido aos sintomas que apresentados na gestante como:
-> Vontade de urinar várias vezes seguidas;
-> Aumento do apetite de forma descontrolada;
-> Aumento da sede;
-> Ganho de peso excessivo;
-> Infecção urinária com frequência;
-> Visão turva;
-> Cansaço excessivo;
Quais são os fatores de risco da diabetes gestacional?
Existem alguns fatores de risco e algumas características podem aumentar as chances da gestante desenvolver diabetes gestacional. Por isso, mamãe, confira abaixo os principais:
-> Gestação múltipla;
-> Hipertensão arterial sistêmica;
-> Síndrome dos ovários policísticos (SOP);
-> Alimentação desregulada;
-> Sobrepeso ou obesidade antes da gestação;
-> Uso de corticóides;
-> Uso de hipoglicemiantes;
Lembrando que esses sintomas podem ocorrer por várias razões durante a gravidez, e a presença deles não é necessariamente um indicativo de diabetes gestacional.
Então, é importante fazer exames de triagem regulares durante a gravidez para detectar a diabetes gestacional, mesmo na ausência de sintomas, uma vez que o diagnóstico precoce é crucial para o tratamento e o acompanhamento adequados.
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Como é feito o diagnóstico da diabetes gestacional?
Como foi mencionado anteriormente, em sua maioria das vezes é assintomática.
Seu diagnóstico é realizado através de exames laboratoriais de rastreio como a curva glicêmica e glicemia de jejum, passados pelo médico durante todo o pré-natal.
A curva glicêmica mede o nível de açúcar no sangue após a ingestão de altos níveis de açúcar, verificando assim a rapidez e eficácia do efeito da insulina no organismo. Neste exame a gestante ingere um líquido chamado xarope açucarado, tendo seu sangue coletado em seguida para verificação.
Já a glicemia em jejum é realizada pelo exame de sangue com a gestante em jejum, para verificar os níveis de açúcar.
As taxas consideradas normais durante a gestação variam de acordo com cada trimestre de gravidez.
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Por que a diabetes gestacional é considerada gravidez de risco?
O quadro de diabetes gestacional leva a uma gravidez de risco tanto para a gestante quanto para o bebê.
Na grávida pode levar ao parto prematuro, risco do aborto e ao desenvolvimento da diabetes após a gestação.
Enquanto para o bebê, o ganho excessivo de peso devido aos altos níveis de glicemia e insulina, podem ocasionar o crescimento desproporcional de alguns órgãos.
Além disso, leva a predisposição à obesidade na infância, assim como o desenvolvimento da diabetes ao longo da vida.
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Tratamentos recomendados:
Médicos e equipes especializadas propõe tratamentos para a diabetes gestacional e indicam acompanhamento de 3 profissionais:
-Nutricionista
-Obstetra
-Endocrinologista
Como prevenir a diabetes gestacional?
A prevenção do diabetes gestacional envolve a adoção de hábitos saudáveis antes e durante a gravidez. Embora nem todas as mulheres possam evitar o diabetes gestacional, já que os fatores genéticos desempenham um papel importante, seguir essas diretrizes pode reduzir significativamente o risco.
Aqui estão algumas estratégias de prevenção:
1º. Praticar exercícios físicos regularmente visando manter os níveis de glicose no sangue equilibrados;
2º. Uso de medicamentos regulares como insulina subcutânea ou remédios hipoglicemiante;
3º. Dieta balanceada com alimentos de baixo índice glicêmico, horários regulares e baixa ingestão de carboidratos simples;
4º. Faça exames de pré-natal regulares. Os profissionais de saúde rotineiramente realizam os testes de triagem para diabetes gestacional durante a gravidez, geralmente entre as 24 e 28 semanas, mas podem realizá-los antes, se houver fatores de risco.
5º. O estresse crônico pode afetar os níveis de glicose no sangue. Encontre maneiras saudáveis de gerenciar o estresse, como meditação, ioga ou terapia.
Por isso, vale destacar que se a futura mamãe (diagnosticada com a doença) não apresentar glicemia adequada mesmo com essas medidas, pode ser necessário o uso de insulina, medicação segura e importante.
Tratando, é possível promover segurança à mãe e ao bebê mesmo em uma gravidez com a presença de diabetes, portanto nada de pânico e desespero.
…Mas
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