Diabetes tipo 1, 2 e gestacional: você conhece as diferenças?

O diabetes é uma doença metabólica que afeta a maneira como o corpo regula o açúcar no sangue (glicose). 

Atualmente é considerada um problema de saúde pública global, impactando milhões de pessoas. No Brasil, estima-se que mais de 14 milhões de pessoas vivem com diabetes, sendo os tipos 1, 2 e gestacional, os mais comuns.

Embora compartilhem o nome “diabetes”, esses tipos se diferenciam em diversos aspectos, desde suas causas e desenvolvimento, até os métodos de tratamento e acompanhamento.

mulher fazendo teste de diabetes

Compreender essas diferenças é crucial para o diagnóstico preciso, o manejo adequado da doença e a prevenção de complicações.

Neste artigo,você vai entender mais sobre cada tipo de diabetes, assim como as causas, os sintomas e os métodos de tratamento mais eficazes para cada uma.

O que é Diabetes?

O diabetes é uma doença metabólica crônica que afeta a maneira como o corpo regula o açúcar no sangue (glicose). A glicose é a principal fonte de energia do corpo e vem dos alimentos que consumimos.

Diabetes tipo 1, 2 e gestacional: Quais são as diferenças?

Existem três tipos principais de diabetes:

1. Diabetes Tipo 1:

É uma doença autoimune em que o sistema imunológico ataca as células do pâncreas que produzem insulina. A insulina é um hormônio essencial que permite que a glicose entre nas células para ser usada como energia.

2. Diabetes Tipo 2:

É a forma mais comum de diabetes. É caracterizado pela resistência à insulina e pela deficiência relativa de insulina. Isso significa que o corpo não consegue usar a insulina de forma eficaz ou não produz suficiente para manter os níveis de glicose no sangue sob controle.

3. Diabetes Gestacional:

É um tipo de diabetes que se desenvolve durante a gravidez. As mulheres que nunca tiveram diabetes antes podem desenvolver diabetes gestacional.

Diabetes tipo 1, 2 e gestacional: Causas e Sintomas

Diabete tipo 1

As causas do diabetes tipo 1 ainda não são totalmente compreendidas, mas acredita-se que sejam uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Vírus, toxinas e até mesmo o estresse, podem desencadear a doença em indivíduos geneticamente predispostos.

Os sintomas podem envolver sede excessiva, fome frequente, micção frequente, perda de peso, fadiga, visão turva, aumento da acetona na urina e náuseas e vômitos.

Diabetes Tipo 2:

O diabetes tipo 2 está associado a diversos fatores de risco, como:

  • Histórico familiar: Ter parentes próximos com diabetes aumenta o risco de desenvolver a doença.
  • Excesso de peso ou obesidade: O excesso de peso corporal, especialmente na região abdominal, aumenta a resistência à insulina.
  • Sedentarismo: A falta de atividade física regular também contribui para a resistência à insulina.
  • Dieta rica em açúcares e gorduras saturadas: Uma dieta rica em açúcares simples e gorduras saturadas pode aumentar o risco de diabetes tipo 2.
  • Idade avançada: O risco de diabetes tipo 2 aumenta com a idade.
  • Síndrome do ovário policístico (SOP): As mulheres com SOP têm maior risco de desenvolver diabetes tipo 2.
  • Hipertensão arterial: A hipertensão arterial pode aumentar o risco de diabetes tipo 2.
  • Níveis elevados de colesterol LDL (“mau colesterol”): Níveis elevados de colesterol LDL podem aumentar o risco de diabetes tipo 2.
mulher fazendo teste para diabetes tipo 1

Os sintomas do diabetes tipo 2 podem se desenvolver lentamente ao longo do tempo e ser menos graves do que os do diabetes tipo 1. 

Alguns sintomas comuns incluem fome frequente, micção frequente, fadiga, visão turva, cicatrização lenta de feridas, formigamento ou dormência nas mãos e pés e infecções por fungos na pele, boca ou vagina. 

Diabetes Gestacional:

As causas não são totalmente compreendidas, mas acredita-se que estejam relacionadas às mudanças hormonais que ocorrem durante a gravidez. A placenta produz hormônios que podem aumentar a resistência à insulina, dificultando o corpo da mulher em controlar os níveis de glicose no sangue.

Os sintomas do diabetes gestacional podem ser semelhantes aos do diabetes tipo 2, mas geralmente não são tão graves. Alguns sintomas comuns incluem  fome frequente, micção frequente, fadiga e sede excessiva.

gestante com diabetes gestacional

Tratamentos para Diabetes 1, 2 e gestacional:

 O diabetes 1 exige tratamento com injeções de insulina ao longo da vida, além de cuidados rigorosos com a dieta e o estilo de vida.  Estima-se que 400 mil pessoas vivem com diabetes tipo 1 no Brasil, representando cerca de 0,2% da população.

O tratamento do diabetes 2 geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como dieta, exercícios físicos e perda de peso. Em alguns casos, medicamentos orais ou injeções de insulina podem ser necessários.

Já o tratamento do diabetes gestacional geralmente inclui dieta, exercícios físicos e monitoramento regular dos níveis de glicose no sangue. Em alguns casos, medicamentos também podem ser necessários.

Quando não controlado pode aumentar o risco de parto prematuro, macrossomia fetal (bebê com peso elevado ao nascer) e hipoglicemia no recém-nascido.

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